quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mentiras de pernas longas... parte II


Vocês lembram quando postei em abril esse post, na época eu explicava que ainda não conseguia perceber em meus filhos se estavam mentindo ou não, mas hoje me dei por conta que sim.

Como é bom poder ser surpreendida pelas coisas boas, hoje passado 1 ano e 5 meses posso dizer que conheço o olhar de todos os meus filhos e consigo perceber se estão mentindo, claro que não posso falar com uma certeza clara, somos seres humanos e por muitas vezes podemos falhar.

Aconteceu uma situação com o meu filho mais novo, eu perguntei quem derramou esse creme e ele me desviou o olhar e quando fez isso eu disse foi você e ele me perguntou como tu sabe mãe? E eu disse aquele velho papo de mãe, meu filho os pais sempre sabem quando os filhos estão mentindo e acabei puxando um assunto de um fato que ocorreu lá em casa que percebi que a mana mais velha estava mentindo.

Tudo começou num dia de manhã minha mais nova apareceu com um vidro de remédio meu vazio! Que pavor! Perguntei você tomou? E ela disse sim! Mas como ela tem apenas 3 anos como saber se era verdade mesmo?

Pronto, eu estava em panico, liguei para empregada se havia limpado o remédio, liguei para médica, indaguei os irmãos e nada, na dúvida fizemos os procedimentos indicados com a mais nova.

Hoje meses depois descubro que quem tomou o remédio foi a mais velha, e o pior, nunca me contou! Descobri porque ao falar com meu mais novo que eu sabia quando eles estavam mentindo, veio essa história e eu disse que sabia que alguém havia pego o remédio dai ele entregou a irmã e ela disse: eu não tomei tudo, ops, escapou!

Conversamos muito, acho até que fui dura demais com ela, meu marido também falou, queriamos explicar a importancia do ocorrido, era grave, e se ela tivesse passado mal?

Mas sustos a parte, acho que as coisas estão andando bem, alguns passos de cada vez, sim, fiquei  muito triste de saber que ela ainda mente, mas preocupada se o meu comportamento não a reprime a contar a verdade, difícil! Pais não vem com o manual de instruções, se veio eu perdi (risos)!

Essas regressões percebo que são insistentes, ora mentir, ora bater, ora brigar, a todo momento nos testam, ou até mesmo a forma que estão aprendendo a lidar com os insights, situações que não controlamos, confesso que odeio os meus, saem naturalmente.

Estamos fazendo terapia familiar, quer dizer era para ser familiar, estacionou em mim, socorro, confeço que tem sido gradual a minha aceitação, difícil vasculhar o passado, mas a minha faculdade de psicologia tem me dado uma ajuda de continuar.

Aos poucos vou voltar a escrever contando um pouco dessa louca vida de big mãe!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Desculpem o sumiço!

Pessoal,

Desculpem, mas não estou conseguindo mais atualizar o blog, essa vida de mãe, esposa, profissional 40 horas, voluntária de crianças, blogueira, e agora ainda universitária do curso de psicologia, praticante de pilates e responsável por um grupo de estudos de adoção, realmente está fazendo o blog ficar de lado.

Mas trago ótimas noticias, nosso grupo de estudos sobre o tema adoção já está indo para o terceiro encontro, então provavelmente eu conseguirei atualizar mais o blog do grupo que aqui. Acessem http://www.adotarehamar.blogspot.com/.

Esse será o meu blog pessoal a partir de hoje!

Mas não se preocupem, as crianças estão ótimas, todas muito saudáveis e felizes, assim espero, nossa menor fez três anos esse mês, nossa maior continua evoluindo com a psicopedagoga e as aulas de reforço, e os meninos eu não tenho nem o que dizer de tão amadinhos que são!

Um abraço a todos!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PADRE REGINALDO MANZOTTI: FILHOS ADOTADOS: BENÇÃO DE DEUS NA VIDA DO CASAL

 
Rio - Pergunta da semana: “Sua benção, Padre. Parabéns pela coluna. Eu e minha esposa não podemos ter filhos; ela quer adotar, mas confesso que tenho algum receio. O que o senhor pensa sobre isso?”.
Na minha percepção, adotar uma criança pode ser uma resposta de oração, uma benção de Deus na vida de casais que não podem conceber filhos biológicos.
O seu receio é compreensível, mas não deixe que isso o acovarde e o faça desistir. Encontramos nas Sagradas Escrituras exemplos de adoção, como Moisés, que foi adotado pela filha do faraó e, mais tarde, tornou-se homem de Deus.
Em São José, por sua vez, temos o exemplo perfeito de homem justo, o qual, mesmo não sendo capaz de compreender o mistério da encarnação do Filho de Deus, acolheu Jesus como filho em seu coração, protegeu-o de Herodes, ao fugir com Ele e Maria para o Egito, e o educou dentro das normas e costumes religiosos da época.
Adotar uma criança implica todas essas responsabilidades, que são exatamente as mesmas envolvidas na criação de filhos biológicos. Tal exigência faz que muitos casais em condições de levar adiante processo de adoção desistam da iniciativa e canalizem seu carinho e sua atenção a bichinhos de estimação, por exemplo.
Não se trata de condenar esse tipo de atitude, até porque animais também são criaturas de Deus, mas o fato é que nas ruas, bem como em orfanatos e instituições, crianças crescem sem quaisquer referências familiares, o que tem consequências catastróficas tanto para os abandonados quanto para a sociedade como um todo.
Não se pode esquecer que uma pessoa dificilmente devolverá aquilo que não recebeu, especialmente valores éticos e morais, como solidariedade e respeito ao próximo.
Adoção é, de fato, atitude sublime, como explica trecho do artigo intitulado “Família e Questões Relevantes”, presente no Documento de Aparecida: “O amor fraterno se expressa de mil maneiras, mas a adoção é um gesto de profundo humanismo, sensibilidade, coragem e, portanto, uma alta forma de caridade, um gesto de fineza e profundidade humanitária. Não esqueçamos que Jesus foi filho adotivo de José, assim como nós, pelo batismo, somos filhos adotivos do Pai, e a adoção é verdadeira geração cultural e espiritual de uma pessoa”.
Um conselho que posso lhe dar é jamais condicionar esse gesto de amor a fatores discriminatórios, como sexo, idade ou cor da criança.
Confie em Deus e reze para que Ele prepare tudo: assim, quando você e sua esposa estiverem diante do futuro integrante de sua família, serão capazes de reconhecê-lo instantaneamente sem necessitar de evidências racionais.
Outra recomendação é fazer tudo dentro da legalidade, nem que isso demande um pouco mais de tempo, para que nada prejudique a família que está sendo formada. Ademais, a espera pode ser muito inspiradora, a exemplo de uma gestação, não no útero, mas no coração. Lembre-se de que os pedidos confiados a Deus sempre se concretizam no momento certo e da melhor forma.
Que Deus os abençoe e coloque em sua vida filhos maravilhosos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O choro de tristeza uma criança


Semana passada precisei ir em dois enterros, além de estar triste por serem pessoas que eu admirava, outro fato me comoveu muito.
O primeiro foi do pai da minha empregada, como na casa vivem muitas crianças e mães solteiras, o "vô" era tido como pai por algumas delas, então foi uma perda muito grande.
E o choro daquelas crianças me comoveu, eu e meu marido não sabiamos qual delas amparar primeiro, visto que algumas choravam compulsivamente. Que dor me causa o choro de tristeza de uma criança.
Ao chegar em casa do enterro de um fiquei sabendo que teria que viajar para ir a outro, esse do meu padrinho.
Aqui na região fazia muito frio e chuvisqueiro, mas eu precisava ir, minha familia, principalmente o meu pai havia sofrido muito nos últimos tempos ajudando a cuidá-lo.
Entre tantas coisas que aconteceram naquela tarde, também foi o choro de uma criança de oito anos que me chamou a atenção, ela era neta do meu padrinho, tentei consolá-la em vão, nem a mãe conseguia!

No longo tempo de volta da viagem, voltei pensando, que triste chorar pela morte de alguém!
Mas e quando não se tem essa oportunidade?
Quantas crianças foram afastadas da familia, que um dia perderam e não choraram na despedida do laço que ronperam!

Acho que assim entendemos porque nossos filhos adotivos as vezes choram sem motivo...eu tento deixar...pois é uma dor que não pode ser contida. Pois sempre digo, chorar é bom, pois manda a tristeza embora e abre espaço para a alegria.

BULLYING' CAUSA DOR, EXCLUSÃO E HUMILHAÇÃO


Pessoal,
Fazia tempo que queria postar sobre esse assunto e recebi do colega Paulo, uma matéria bem esclarecedora. Gostaria de chamar atenção para esse assunto, devido aos traumas que podem causar. Conheço inúmeros casos, e na minha opinião não podemos nunca deixar passar em branco, achando que "são coisas de crianças", se for necessário procure os responsáveis por quem está fazendo isso com o seu filho ou parente, se for na escola, procure a direção, leve o caso a sério!

BULLYING' CAUSA DOR, EXCLUSÃO E HUMILHAÇÃO

Fonte: Helena Daltro Pontual / Agência Senado – www.senado.gov.br

O termo, que vem do inglês bully (valentão) é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica feitos de forma intencional e repetitiva, praticados por uma pessoa ou um grupo sobre outra pessoa ou outro grupo. O objetivo é agredir, intimidar, acossar e implicar com a vítima.
O bullying compreende, portanto, comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até atos francamente agressivos, sob forma verbal ou não, sem motivação aparente, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação. Na literatura especializada, adota-se também o termo vitimização.
O psicólogo José Augusto Pedra e a pedagoga Cléo Fante, autores do livro Bullying Escolar - Perguntas e respostas, dizem que os praticantes do bullying também mobilizam as opiniões dos colegas contra a vítima, por meio de boatos difamatórios ou apelidos que acentuam alguma característica física, psicológica ou trejeito considerado negativo, diferente ou esquisito. Esses boatos e agressões são, muitas vezes, expostos em sites de relacionamentos na internet.
Os autores explicam que a principal diferença entre o bullying e outros tipos de violência é a propriedade que o primeiro tem de causar traumas muitas vezes irreparáveis ao psiquismo das vítimas, comprometendo sua saúde física e mental e seu desenvolvimento socioeducacional. Ao contrário de outras ações violentas, ocasionais e reativas, o bullying se caracteriza por ações deliberadas e repetitivas, pelo desequilíbrio de poder - entre agressores e vítimas - e pela sutileza com que ocorre, sem que os adultos percebam, ou feitos de forma que as pessoas finjam não perceber.
Os critérios básicos para a prática do bullying foram estabelecidos pelo pesquisador Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega, que trabalhou com esse tema entre 1978 a 1999. De acordo com o pesquisador, a vítima tem um medo constante de sofrer os assédios novamente e, por esse motivo, fica mobilizada por sentimentos de ansiedade, medo, insegurança, angústia, raiva e constrangimento, podendo também ter somatizações. Por continuar lembrando dos episódios de agressão, a vítima pode também alimentar o desejo de vingança.
Além das agressões entre alunos, Olweus estudou também a prática do bullying por professores e outros funcionários da escola contra alunos. Segundo o pesquisador, o fenômeno ocorre com maior frequência do que se supõe, e muitos alunos são agredidos, perseguidos, intimidados, ridicularizados, coagidos e acusados. Os professores, nesses casos, comparam, constrangem e chamam atenção publicamente, mostrando ainda preferência a determinados alunos em detrimento de outros.
Por outro lado, muitos professores também são assediados sexual e moralmente, humilhados e agredidos por alunos, conforme José Augusto Pedra e Cléo Fante. Os autores dizem que "é grande o número de profissionais que sofrem em seu ambiente de trabalho, sem saber o que fazer e a quem recorrer".
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2009 revelou que quase um terço dos estudantes brasileiros, equivalente a 30,8%, informou já ter sofrido bullying, sendo a maioria das vítimas do sexo masculino.
Os autores alertam para o aspecto epidêmico do bullying nas escolas e da violência entre jovens na sociedade em geral, uma vez que, segundo eles, 80% das vítimas tendem a reproduzir os maus tratos sofridos.
Helena Daltro Pontual / Agência Senado – www.senado.gov.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

DEZESSETE ESTADOS INICIAM LEVANTAMENTO SOBRE ABRIGOS



24/06/2011
As coordenadorias da infância de juventude de 17 estados já prestaram informações ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre as medidas adotadas para atender de forma mais adequada crianças e adolescentes que vivem em entidades de acolhimento. Os dados foram solicitados pela Corregedoria Nacional de Justiça, por meio de ofício expedido em janeiro último. O esforço em prol de um melhor acolhimento foi recomendado pelo Conselho através de uma instrução normativa, editada de junho do ano passado. A instrução “disciplina a adoção de medidas destinadas à regularização do controle de equipamentos de execução da medida protetiva de acolhimento de crianças e adolescentes”. Nesse sentido, recomendou aos tribunais que realizassem, a partir de julho do ano passado, uma série de audiências concentradas justamente para verificar as condições em que o acolhimento é prestado.
Entre os itens a serem apurados, as cortes deveriam verificar a situação pessoal, processual e procedimental existentes nas varas da infância e juventude e outros juízos com competência na área, promovendo a devida regularização nos casos em que for necessário. Os tribunais deveriam adotar também instrumentos para o controle efetivo das entidades que oferecem o acolhimento. Nesse sentido, a instrução recomenda a realização de parcerias com órgãos como o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Defensoria Pública, entre outros.
O Estado do Tocantins informou que realizou audiências concentradas em diversas comarcas, no mês de dezembro. De acordo com o tribunal, a casa de acolhida de Palmas, por exemplo, contava com 11 acolhidos, dos quais seis foram colocados sob a guarda dos pais ou da família extensa. A corte também informou a existência, na vara da infância e juventude da capital, de serviço psicossocial forense às mães ou gestantes que pretendem dar o filho em adoção.
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia também comunicou que promoveu o I Seminário de Mobilização para Audiências Concentradas, em abril passado, com o objetivo de qualificar e instrumentalizar todos os envolvidos nesse trabalho, que passará a ser realizado em todo o estado.
No estado do Amazonas, a Coordenadoria da Infância e da Juventude realizou 166 audiências, abrangendo 230 crianças e adolescentes, com a participação da Promotoria da Justiça, Defensoria Pública e as secretarias de estado da Assistência Social e Direitos Humanos. Nesse trabalho, constatou-se a existência de crianças e adolescentes acolhidas sem o devido processo legal. O órgão tomou as medidas cabíveis para a instauração das devidas ações judiciais.
Além desses estados, prestaram informações o Rio Grande do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Maranhão, Distrito Federal, Amapá, Sergipe, São Paulo, Santa Catarina, Roraima, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraíba.
Crianças acolhidas - Dados do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), divulgados recentemente, mostraram que em todo o Brasil há 30.546 crianças e adolescentes vivendo em entidades de acolhimento ou estabelecimentos mantidos por organizações não governamentais, como igrejas ou outras instituições.
Crianças e adolescentes aptas à adoção, por sua vez, somam 4.583, segundo o Cadastro Nacional de Adoção, também mantido pelo Conselho. O número de pretendentes, no entanto, é quase seis vezes maior: são 26.938 pais e mães que desejam adotar.
Giselle Souza
Agência CNJ de Notícias

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Invista no seu filho!


Esses dias eu estava no consultório do dentista e vi uma propaganda dizendo algo assim, invista no seu filho, ele é o seu melhor projeto para o futuro.
Claro que a propaganda tinha cunho financeiro, mas me fez lembrar que faz tempo que tenho esse pensamento, como investir no futuro de um filho, que não seja financeiramente.

Roupas? Acho que não, elas deixam de servir muito rápido, e quanto mais elas tem menos valor dão, penso eu.
Brinquedos? Depende, educativos vale a pena, mas conheço crianças que tem tanto brinquedo, mas não tem com quem brincar!
Educação? Perfeito, isso lhes trará muito retorno.
Saúde? Um plano de saúde é excelente, para quem tem condições, claro.
Diversão? Nossa, isso gera aquelas lembranças maravilhosas de infância, que não tem preço!
Amigos? Mais ainda, incentivo muito meus filhos a terem, seja uma noite de pijama lá em casa, uma festinha de aniversário para comemorar com todos, um passeio na escola.
Esportes? É um aprendizado muito grande, e o melhor gastam energia, muito importante.
Religião? Imprescindível, é assim que você vai ensinar valores para a vida toda!
Tempo? É o melhor que você pode dar a ele!

Muitas vezes achamos que a felicidade do nosso filho depende de coisas materiais, e principalmente damos para ele aquilo que nós não ganhamos quando éramos crianças. Eu por muitas vezes fiz isso, já o meu marido é mais controlado, porque ele ganhava quando era criança, porém aprendeu a dar valor para as coisas não materiais antes que eu. Ele tem recordações fantásticas da infância, de brincadeiras bobas e boas.
Lá em casa não nos falta nada, porém lutamos por tudo para manter o melhor para os nossos filhos, eles estudam em escolas públicas, que gosto e acompanho sempre. Porém, optamos em vez de investirmos muito em roupas, brinquedos, passeios caros e guloseimas, economizamos com isso para poder pagar uma escolinha esportiva a eles, os mais velhos frequentam apenas duas manhãs, mas lá aprendem disciplina, fazem esportes como natação, tênis, ginastica artística e fazem passeios e até acampamentos, pura diversão!
Eles frequentam coral, pois adoram música, é um projeto gratuito ligado ao movimento cristão Girassol (www.girassoldoguara.blospot.com) que eles participam em sábados a tarde. Pagamos plano de saúde com muito sacrifício para os quatro, pois se torna caro. Fazemos passeios de bicicleta, noites do pijama, seção cinema com pipoca, tatame de “lutinhas”, teatro, música, dança, seção de cosquinhas...gastamos nosso precioso tempo muito em função deles! Mas isso nos deixa felizes, e a eles também!
Esse é o nosso projeto de futuro, nosso melhor investimento, pois caderneta de poupança ainda não conseguimos abrir para nenhum deles, hehehe!

CAMPANHA ADOÇÃO LAÇOS DE AMOR




Aqui um belo exemplo do estado de Santa Catarina, quem dera todos os demais estados aderissem!

MARCCA COMUNICAÇÃO LANÇA VERSÃO ESTENDIDA DO SEGUNDO FILME DA CAMPANHA ADOÇÃO
LAÇOS DE AMOR
Sex, 17 de Junho de 2011
Uma semana depois da estreia do segundo filme da campanha, sobre adoção inter-racial, a Marcca Comunicação lança a versão com 4 minutos e 42 segundos. Filmado em um parque com Marli e Nélio Osaida, pais adotivos, e Fernanda, a filha adotada há 10 anos, o curta mostra como a adoção depende apenas de amor – o casal já possuía dois filhos adolescentes quando optaram por adotar Fernanda.
A campanha Adoção – Laços de Amor é uma parceria entre os órgãos Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Ministério Público, Tribunal de Justiça (através da Corregedoria Geral de Justiça) e OAB-SC e tem por objetivo sensibilizar a população para a adoção tardia. Através de anúncios, filmes e redes sociais, a agência trabalha com quatro temas: adoção tardia, de grupo de irmãos, especial e inter-racial. O primeiro filme está no canal AdocaoSantaCatarina no Youtube, e tratou da adoção tardia de grupo de irmãos mostrando a família Pereira. Nas duas semanas iniciais da campanha, o canal teve mais de 1500 acessos.

Assista às duas versões do filme da família Osaida:
Versão para TV: http://www.youtube.com/watch?v=wijv5DPJ9Ik

Versão estendida: http://www.youtube.com/watch?v=dWtU6iW1LTU

terça-feira, 14 de junho de 2011

DEPUTADO DEFENDE APADRINHAMENTO AFETIVO COMO ALTERNATIVA À ADOÇÃO

13/06/2011
Leonardo Prado

Chalita: crianças com irmãos têm maior dificuldade de serem adotadas.
A sociedade deve se mobilizar para estimular o apadrinhamento afetivo como alternativa à adoção de crianças e adolescentes que vivem em abrigos, disse nesta segunda-feira o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP). A declaração foi feita na solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Políticas de Adoção e da Convivência Familiar e Comunitária.
O apadrinhamento afetivo é um programa das varas da Infância e da Juventude por meio do qual meninos e meninas com dificuldade de serem adotados recebem padrinhos e/ou madrinhas, com os quais passam fins de semana, feriados e parte das férias. Dessa forma, constroem uma relação afetiva e uma referência de vida fora do abrigo. "Essa é uma grande alternativa, por exemplo, para crianças que têm irmãos. Pela legislação atual, você não pode adotar um irmão sem adotar os outros. Então, essas crianças têm uma dificuldade maior de serem adotadas. Você pode ter o acompanhamento dessas pessoas na entidade, no abrigo que elas estão. Tudo isso para que passem a ter referências", destacou Chalita, um dos idealizadores do colegiado.
De acordo com os integrantes da frente, existem hoje de 27 mil a 80 mil crianças em abrigos do País, mas apenas 4 mil delas constam do Cadastro Nacional de Adoção e estão, por isso, em condições legais de serem adotadas.
INFORMAÇÃO
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que os parlamentares também pretendem visitar as diferentes regiões do País, levando informações sobre o processo de adoção, em especial para as mães que não têm condições de criar seus filhos. "Há uma ignorância muito grande no Brasil. É preciso que as mães mais humildes saibam que, se não tiverem condições para criar os filhos, elas podem oferecê-los a uma entidade, não os colocando em risco como acontece quase diariamente hoje. Cada vez mais vemos crianças abandonadas nas lixeiras, nas portas de casas”, sustentou.
DIFICULDADES
Fundadora do grupo "De volta pra Casa", que presta apoio a famílias candidatas à adoção, a empresária Sandra Amaral relatou o longo caminho pelo qual passou, em Divinópolis (MG), para conseguir adotar, dez anos atrás, a menina Stephanie. “Cheguei a ser tratada no fórum da cidade como se estivesse fazendo algo errado”, lembrou Sandra, que já era mãe de dois filhos biológicos.
Na opinião da empresária, o processo de adoção no País é muito lento e a falta de informações ainda é um grande problema, apesar dos avanços obtidos com a Lei da Adoção (12.010/09).
Reportagem – Idhelene Macedo/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira
Fonte: Agência Câmara de Notícias

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Maratona das quintas!



Essa semana conversando num fórum de adoção veio um comentário de um casal que estava cadastrado para um perfil e foi chamado para outro e aceitaram.
Algumas conversas circularam com prós e contras, principalmente pelo medo do despreparo de alguns pais em receber essas crianças.
Como comentei no fórum, errar por amor, acho que merece perdão! Mas é claro que permanecer no erro não!

Adoção de grupo de irmãos, adoção tardia, adoção em si exige preparos, conhecimentos desconhecidos pela maioria de nós.
Quando adotei imaginava um pouco do que viria, mas o resto eu fui aprendendo aos poucos.

Como sempre acho que a prática explica mais que a teoria, então eu irei descrever a minha maratona das quintas-feiras.

7h30min: Acordar todos os quatro!
8h20min: A mais velha ficará no reforço escolar, tarefa de algumas semanas já, isso tem nos exigido esforço, mas os resultados têm sido muito positivos. Ela estuda com os dois irmãos na mesma sala, e o fato de não conseguir acompanha-los a incomoda muito, e claro que a nós também. Através de uma consulta com uma neuropediatra fomos encaminhadas para uma psicopedagoga, pois ela precisa reforçar sua personalidade para ir bem pedagogicamente.
8h30min: Todos na escolinha esportiva, algo que aqui em casa é muito incentivado, esportes e alimentação natural.
8h40min: Dentista do mais velho, gente nesse um ano achei que iriam cair todos os dentes do meu de 9, pura falta de cálcio. Mas para a nossa sorte o dente que iria precisar fazer tratamento de canal caiu.
9h30min: Buscar a mais velha no reforço escolar.
9h45min: Tempinho para comprar os remédios de prevenção da asma da menor. Um novo aprendizado para nós.
10h:Psicopedagoga da mais velha.
Intervalo, eu fui no dentista, sobre pouco tempo para me cuidar...
10h50min Pegar ela na psicopedagoga e ir buscar o mano mais novo para almoçarmos em casa.

Fazer almoço, dá trabalho sim, mas eu sei o que os meus filhos estão comendo e privo por uma alimentação saudável, que eu mesmo prefiro fazer. Cardápio: Lentilha, arroz, cenoura, strogonoff, macarrão e couve.

13h: Largar todos na escola
13h15min: Trabalhar
17h30min: Psicóloga do meu mais novo, o bio, após esse um ano parece que agora resolveu aparecer algumas coisas contidas que aparecem em pequenos ataques de raiva, difíceis de controlar. Ela pediu mais uma seção para poder avaliar melhor.

Difícil? Sim!
Exige uma dedicação muito grande, mas eu me sinto bem fazendo isso, amo os meus filhos, e não poupo esforço com eles. Hoje ganhei um elogio da enfermeira do posto, você consegue controlar bem os quatro, isso não foi do dia para noite, demorou um ano, mas eu estava disposta a isso. Sofri no inicio, com muitas dúvidas, hoje aprendo muito a cada dia.

Assim, é a vida de quem quer adotar um grupo de irmãos com adoção tardia!
Leia e aproveite para amadurecer alguns pontos:
-Você consegue abrir mãos de algumas coisas suas para atender um filho?
-Você está disposta a aprender com alguém que precisa muito de você?
-Repartir o seu amor com mais alguém é possível?

Somente pais adotivos tem um tempo maior para se preparar, os biológicos têm apenas nove meses! Aproveite!
Mas se as crianças já chegaram, aproveite para aprender com ela sobre esse novo mundo que é nos apresentado, o universo infantil, eu vivendo muita coisa que não tive oportunidade quando criança!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um ano!


Dia 28 de maio fez um ano que nossos amados filhos chegaram!
Muitas pessoas que estão próximos de nós dizem que parece que faz muito mais tempo, uns chegam a dizer que parece que sempre foram nossos!

E realmente eu não imagino a minha vida sem eles!
Esses dias sentada no sofá ouvi o meu mais velho pegar um jornal e ler direitinho uma manchete, me derreti em emoção, de saber que não vi ele nascer, nem caminhar, nem falar, mas estou acompanhando a alfabetização dele, ouvindo as primeiras leituras!

E a minha mais nova que tem se revelada uma esperta "plus", entre tantas conversas que fazemos ao longo dos seus rescem 2 anos e 7 meses ela me sai com essa, mãe sabia que eu tenho um "manulado", é o Lucca...não me contive com essa...ou então ela pegar minhas botas e sair dizendo que é a mamãe!! Acompanhar tudo isso, apesar que ela eu nem lembro que não saiu de mim, chegou tão pequena, um ano e meio!

A mais velha é uma conquista a cada dia, tem se superado em sua aprendizagem, e fico tão feliz quando aos poucos ela mesmo tem conseguido escolher as suas roupas para vestir montando a sua identidade, o seu eu, olho toda derretida quando vejo ela pronta para sair!

Confesso que temos tido dificuldades com temperamentos de cada um, a pré-adolescencia tem surgido cada vez mais cedo, então aos 8 e 9 anos, qualquer desentendimento é motivo para choros, bater de porta, caras feias...e o filho que já tinhamos ainda está tentando aprender a conviver com isso, se sente injustiçado e inúmeras vezes temos que parar para conversar e explicar, inclusive adquirimos um habito de reunião semanal, onde cada um expõe o que lhe encomoda e juntos tentamos achar uma solução. NO próximo post vou citar o livro que aprendi essa técnica.

Então é isso, podia me derreter em elogios, ainda mais que ontem fizemos a festa de aniversário dos três mais velhos, e vendo a integração deles com tantos coleguinhas eu vejo, que eles nasceram para serem irmãos mesmo!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Realidade da adoção aqui no RS!


Gostaria de dar notícias melhores, mas a relidade da adoção para os gaúchos é essa exibida no vídeo, porém ao contrário do que o juiz fala, talvez seja possível mudar essa realidade, se as pessoa que agem nesses processos entendessem o que realmente é melhor para as crianças!

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=185386&channel=45

terça-feira, 24 de maio de 2011

Para comemorar!





Foto: Irmã de sangue

A engenheira Júnia Elaine Martins Guerra Turra, 53 anos, e seu marido, o empresário Ivan Cabral Turra, venceram os preconceitos e optaram pela adoção tardia de uma criança negra. Na época, os dois já tinham dois filhos biológicos, Leonardo e Felipe. Foi realizando trabalho voluntário em um abrigo que ela conheceu Taynara, hoje com 12 anos. Leonardo, o filho mais velho, afirma: “Nem me lembro de que ela é adotada. Para mim, Taynara é minha irmã de sangue”.


Pessoal,

Nada melhorar para comemorar a semana da adoção que lindas histórias de adoção como essa acima:

http://www.revistaencontro.com.br/revista/especial/mae-de-coracao.html

Dia 25 de maio, dia nacional da adoção!


Pessoal!

Compartilho com vocês uma data muito importante, o dia nacional da adoção! 25 de maio!

Fico feliz hoje por fazer parte dessa realidade, realizei meu sonho de ser mãe novamente através da adoção!

Segue um vídeo da situação atual no Brasil:

http://www.youtube.com/watch?v=Dnf-qHf6SH8

P.S.: Desculpa o sumiço, andei de atestado, com o pé mordido por uma aranha (argh).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meu primeiro dia das mães como big Mãe!


Foto: Eu e um afilhado.

Vocês conseguem imaginar o tamanho da minha felicitade nesse dia das mães?
Não tenho nem palavras para expressar a minha felicidade, a foto está fazendo isso!

Será o meu primeiro dia das mães com os meus quatro filhos!
Meu quatro amores, frutos de um grande amor!

Obrigado Deus por tudo isso! Me tirasse a possibilidade de mais um biológico mas realizou o meu sonho de familia grande!
Obrigado ao meu amado marido, sem ele isso não seria realidade!
Obrigado aos meus amigos, colegas e familiares que me apoiam em muitos momentos!
Obrigado aos novos amigos de adoção, que me abriram para um novo mundo, pessoas que amam incondicionalmente e estão me ajudando a abraçar a causa!
 
E principalmente aos meus filhos, por me amarem tanto!

A quem espera, vale a pena!
Para quem já chegou, parabéns!
Para quem abraça a causa da adoção, muito obrigado!
Segue texto que recebi e adorei, uma pessoa que luta pela nossa causa!

“ MÃEZINHA ”
Paulo Wanzeller/maio/2011
Teu coração gerou muito antes do “ser”
O tempo não define a tua espera de mãe
Cuidas e não descuidas desde o primeiro colo
Aguardas sem espelhos; sem reflexos
O teu sentimento é único, a tua felicidade é valorizada e plena
Mãos firmes que embalam o amparo Divino
Nos teus braços, o amor verdadeiro
Tua paciência envolve, acalma, tranquiliza
Destemida, ditas o futuro claro, vivo, digno, pleno de amorosidade
O sentimento materno que não distingue
Acolhes os filhos que cedo despertaram desafiando a sobrevivência
A maternidade que transcende planos biológicos
Nada é mais sublime que o teu amor
 Saneando o desatino
Que suplanta perdas, que transforma, que cria, que enobrece
Líder que acolhe no ventre do amor,
Mãe que prepara o berço com sabedoria,
O mundo não seria o mesmo sem as verdadeiras mães,
Parabéns mamãe de verdade, por seguir a tua essência
Ser A Mãe é isso!
Um significado verdadeiro, sem adjetivações,
Que só cabe em um “sinônimo”
AMOR!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Livro: A Familia de Flora


Segue indicação de um livro que já li e recomendo.
Na última página do livro tem uma folha com dicas para os pais, eu li o livro para os meus filhos e reli depois com as dicas foi bem interessante. O livro tem várias figuras, o que remete a uma leitura fácil e dinamica.

Percebi que meus filhos do coração mais velhos lembraram de muitas coisas da vida anterior, no início, como sempre ficaram constrangidos com o assunto, então eu fazia perguntas se eles sabiam com quem eram parecidos, pois o livro conta a história de uma menina que pergunta porque ela é morena se os pais são loiros.

Em casos de adoção tardia em que eles lembram muitas coisas, as vezes escondem achando que é errado ou acham que iremos nos aborrecer com o assunto, então aproveitei para falar sobre pontos que o livro aborda como:
-"os pais de vocês não abandonaram vocês porque não os amavam";

- mesmo vocês não tendo saido da minha barriga vocês são parecidos conosco em algumas coisas, pode ser na cor do cabelo, no forma em que damos risadas;
- o quanto nós esperamos por eles e amavamos antes de nos conhecermos;
- que a vida que vivemos será para sempre, nunca o abandonaremos ou os trocaremos.

Confesso que esperava mais reações da leitura do livro, mas entendi que tudo tem seu tempo, vai chegar a hora das perguntas partirem deles, ai eu terei que estar preparada (risos).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mentiras de pernas longas...



Uma frase que gosto de dizer: "a cabeça foi feita para pensar e não guardar", pois eu tenho uma péssima memória e por isso tenho poucas lembranças da minha infância. E isso acaba me dificultando em relação as crianças, pois não lembro como eu agia em determinada situações.

Uma delas é a mentira, não lembro de ter esse costume de mentir, e já com os meus filhos isso é algo que me incomoda, pois li que muitas mães apenas no olhar conseguem descobrir se o filho está mentindo, mas no meu caso por enquanto isso só funciona com o biológico, pois os demais ainda conseguem me enganar.

Essa semana lá em casa aconteceu uma situação em que nenhum dos três mais velhos era o culpado, ou seja, alguém estava mentindo, e todos me diziam com a maior convicção que não eram o culpado. Os três acabaram ganhando castigo, perderam o ninho de páscoa, mas mesmo assim a verdade não vinha, e o pior era evidente que a culpada era a minha filha mais velha.

Então comecei a ler sobre o assunto:

- "Ao falar firme com ele, olhe bem nos olhos dele. Os olhos, na maioria das vezes, dizem mais do que palavras." Porém, para mim isso ainda não acontece, fazem apenas 10 meses, ainda não a conheço para distinguir esses sinais.
-"Eu te recomendo a conversar com o seu filho e orientá-lo a não mais mentir e se necessário for ponha-o de castigo e até mesmo bata para que ele tenha medo de uma próxima vez e te conte somente a verdade." Conversei, conversei, coloquei ela para pensar, mas acho que bater não resolve, iria deixá-la mais assustada ainda!
-" ...veja em seus gestos como olhar nervoso movimento estranho com as mãos....coisas que não São comum na personalidade do seu filho.....se você perceber algo assim...seja direta! sem rodeios (e fale) você esta mentindo para mim?....." Fiz isso várias vezes, mas os tiques nervosos aparecem em qualquer tipo de conversa.

Li mais um monte de coisas que me orientaram mas não me acalmavam, pois pensava e se ela não conseguir se livrar desse hábito. Eu já estava num ponto de não conseguir mais nem falar com ela, principalmente por ela estar fazendo os irmãos sofrerem com a atitude dela. Tirei tudo que podia dela e resolvi esperar e não tocar mais no assunto.

E hoje de manhã no caminho da escolinha, com todos no carro, finalmente aconteceu! Sempre rezamos no caminho e antes de fazer isso perguntei se ela queria nos presentear com a verdade, perguntei umas três vezes e a resposta veio: SIM (bem baixinho)! Nossa fiquei tão feliz, todos ficaram, fizeram festa no carro. E mais, na hora da oração, cada um faz seu pedido ou agradecimento e ela pediu para não mentir mais! Ao descer do carro dei um abraço nela, e ela me pediu desculpas, expliquei que era muito melhor vivermos sem mentiras e estava feliz por ela ter conseguido dizer a verdade.

E fiquei com essa frase de um site como lição de vida:

"Procure ficar mais perto do seu filho para conhecer suas mentiras e suas verdades!!!Observe-o mais de perto..."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Livro sobre adoção

Adoro essa pessoa, por isso estou divulgando!


"Filhos da Esperança
Os Caminhos da Adoção e da Família e seus Aspectos Psicológicos
Por: Cintia Liana Reis de Silva
A psicóloga Cintia Liana, que atua na área de família e adoção desde 2002, escreve sobre os caminhos da adoção no Brasil, a forma de avaliar os candidatos à adoção e a situação de abandono das crianças, com um olhar crítico e preocupado.

A autora também nos traz a reflexão dos aspectos antropológicos e subjetivos no processo de construção da família, da adaptação do filho adotivo, da revelação da adoção, postura diante da história da criança e sua família de origem, assim como, outros pontos importantes deste universo a serem descobertos pelo leitor. Ela utiliza o pensamento sistêmico como base.
Se trata de um excelente guia de reflexão não só para quem deseja ter um filho através da adoção, mas também para profissionais e estudantes da área que queiram entender, se atualizar e se aprofundar neste cenário".
Para comprar on line: http://www.agbook.com.br/book/43450--Filhos_da_Esperanca

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rótulos!!! Minha opinião sobre o massacre do Rio de Janeiro.




Antes eu tinha apenas um filho e era rotulado de "filho único" para determinadas atitudes.
Agora tenho quatro filhos e ouço coisas:
- é porque ele é "adotivo"
- é porque ele é o "filho do meio"
- é porque ela é a "mais nova"
- é porque ela é "menina"
- é porque era sozinho antes e agora tem que repartir tudo (risos)

Infelizmente iremos conviver com isso sempre!
Claro que a mídia não tem perdão, essa é cruel mesmo!
Pois no caso do massacre no Rio de Janeiro (um jovem invandiu uma escola e matou mais de 10 crianças), a mídia fez questão de salientar que ele era filho adotivo, e mais ressaltavam que havia sido adotado ainda bebê.
Isso é um rótulo que a mídia se agarrou, inoportunamente, pois vivemos uma luta pela aceitação de nossos filhos e em num virar de páginas de jornal ou manchetes de TV está lá uma notícia que coloca dúvida em muitos, meu filho vai ser assim?
Mas minha opinião é aprendermos a conviver com isso, as crianças nascem com personalidades diferentes, adotivos ou biológicos, porém é a nossa educação, exemplo, amor e dedicação que irá nos garantir de seu futuro!

Todo investimento num filho é válido, pois é retornado.
Se você der amor, alegria, atenção, carinho, receberá de volta!

E sobre o assunto de Realengo, li muitas coisas, e o texto abaixo foi o mais esclarecedor que encontrei, não público fonte pois não sei.


"Não é por falso puritanismo, mas não tinha assistido ao filme “O doce veneno do escorpião”, para quem não sabe é o já “famoso” filme “Bruna Surfistinha”. Logicamente dei um jeito e assisti ao tal filme. Não recomendo. Poupem-se. Não será possível dizer: “a Débora Secco dá um show de atuação”, absolutamente, nada há de novo na miséria humana, no sentido da degradação social, se abrirmos os jornais está tudo lá, álcool, drogas, prostituição, desrespeito e tudo que envolve o submundo. Mas o que tem isso a ver? Nada!. O fato é que o filme trás a mensagem subliminar de que a filha adotada, apesar de todas as condições econômicas, sociais e familiares, não se sentia no contexto daquela família, ela não se sentia parte, por isso procurou e encontrou o seu “caminho”. Alguns dirão: “ora mas é a história dela” “ela foi realmente adotada” e ela “viveu tudo aquilo”. Com certeza ela, a Raquel, já que a Bruna é um cognome,  nem se dá conta de que a mensagem negativa está lá. Com certeza os produtores estão “pouco se lixando” se as famílias formadas a partir da adoção se incomodam com mensagens negativas ligadas à adoção. Não interessa a eles;. Tudo bem; este texto não é para quem não se importa;  mas a nós interessa, e muito. Porque a filiação adotiva é sim especial. E é especial porque se tem como filho alguém que não se liga pelos laços da consanguinidade e nós vivemos em uma sociedade que se importa com a pseudo normose social. O parentesco por adoção se forma sem o envolvimento sexual de quem se torna o pai/mãe e pressupõe uma escolha íntima e não são raras as vezes envolvem perdas, luto e talvez uma consciência de fragilidade. Ora, se é assim, formada a filiação, e estruturada a família, não se espantem os críticos se “descobrirem” que os pais por adoção possuem igualmente um instinto de preservação da prole tão forte quanto os formados a partir da função biológica. A adoção precisa ser explicada aos filhos, é preciso dizer-lhes que a adoção é um ato de amor e que pelo amor o parentesco se desenvolve e se solidifica. Se é impossível preservar os filhos, eles precisam ser orientados. Não se pode calar diante de estereótipos sobre a adoção e silenciar diante dos filhos. São eles, e não os pais o principal alvo das distorções a todo instante nos diversos acontecimentos, por vezes até naturais da vida. Uma coisa é certa, estes exemplos não servem para educar, ao contrário, reforçam um preconceito que há muito vem sendo combatido e que hoje já se percebe menos explicitado.
Aos pais e mães por adoção, não se intimidem diante de exemplos negativos, é preciso estar atento e saber dizer aos filhos que a ficção é produto de uma imaginação, nem sempre criativa e que uma realidade não determina a outra;  tais exemplos não servem para direcionar em uma família que tem no amor o principal argumento."

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como preparar um filho para receber irmãos do coração!




Nunca me esqueço, a professora do Matheus veio nos visitar em casa, e eu comentei que estava achando ele muito estranho, então ela me comentou que achava que estava relacionado a "vinda do maninho(a)", fato que ele nunca se opôs, por isso o fator determinante de fazermos a adoção eram os pedidos dele por um maninho.

Naquela época estávamos preparando os papéis para entrarmos na fila, e explicamos a ele que o maninho(a) não viria da barriga. Mas como ele tinha apenas 4 anos ainda estava na fase de não entender o tempo, e a professora nos explicou, ele pode estar achando que um dia vai chegar em casa e a criança vai estar lá.

A partir daquele momento, tentávamos explicar o quanto aquela vinda iria demorar, porém o tempo foi passando e até mesmo ele começou a achar que estava demais, e dai os papéis inverteram pois ele queria que o mano(a) viesse logo.
E imagina se para nós adultos é difícil esperar, imagine para uma criança, cada vez que íamos no grupo de apoio, ele achava que íamos buscar o mano(a), e por fim já voltava triste por isso não acontecer, mas foi ótimo pois fez amizades tão fortes no grupo.

Lembro que alguns meses antes do mano chegar ele conheceu um menino um ano mais velho, chamado Lucas, e gostou tanto que andava de mãos dadas com ele. A partir daquele dia entendemos que o mano(a) já estava tomando forma na imaginação dele. Então iniciamos algumas conversas para tentar explicar que não tínhamos como escolher, que podia vir menina ou menino, bebe ou maiorzinho. Mas ele tinha uma ideia muito fixa, ou melhor, dizem que crianças pressentem (quem dúvida), pois o mano que chegou era um ano mais velho apenas. E sobre a hipótese de uma irmã, semanas antes também ao sairmos de um restaurante ele enfiou a cabeça para dentro de um carrinho de bebê e disse olha mãe igual a minha irmãzinha que vai chegar, e a mais nova chegou na idade de carrinho ainda.

Deixávamos ele a par de tudo que acontecia de novidade no nosso processo, das possibilidades que apareciam por e-mail e dos "nãos" que recebíamos, claro que assim como nos frustrávamos ele também. Então depois de algumas tentativas, resolvemos lhe contar somente quando fosse certo mesmo, e isso aconteceu uma semana antes de viajarmos para buscar os maninhos dele, quando eu disse que eram três ele me pergunto: não é demais mãe? Apesar de que já havíamos lhe preparado para essa possibilidade, assim como eu ele se assustou. E eu bem calma, assim você terá várias crianças para brincar, e ele foi adorando a ideia.

Ele viajou conosco, e em cada momento eu agradecia pela felicidade e ansiedade dele, aquilo me contagiava e mascarava o grande medo que eu estava sentindo, pois iriamos dobrar a família. A fortaleza do meu filho era incrível, fez reafirmar todo laço que criamos desde que ele nasceu, aquele companheiro que estaria comigo em todos os momentos, principalmente naquele, tão importante para a nossa vida.

O final da história vocês já sabem, ele aceitou muito bem os manos, o que faz até hoje. Claro, algumas fagulhas apareceram com o tempo, ele e a irmã da mesma idade criaram certa indisponibilidade, algo que considero normal entre irmãos, mas as vezes eles me surpreendem, como quando peguei ela fazendo um penteado moicano nele, ou quando ela bateu a cabeça e ele fez eu prometer que traria ela de volta "viva"!

O que eu quero dizer, é que o seu filho irá sentir em você o que deve sentir pelos irmãos, se você falar da espera com todo amor e esperança, isso irá contagia-lo, e com isso os medos irão embora. Isso acontece nos irmãos biológicos, nunca se está preparado para terem irmãos, pois não passaram por determinadas situações ainda.

Talvez isso sirva para você preparar não somente os irmãos, mas todos os demais parentes que irão ter contato com o seu filho, faça as pessoas se sentirem contagiadas com a sua vontade e alegria de ser mãe ou pai do coração!

CSJT RECONHECE DIREITO À LICENÇA POR ADOÇÃO A SERVIDOR QUE É PAI SOLTEIRO.

Dom, 10 de Abril de 2011

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) reconheceu a um servidor público do Trabalho, na condição de pai solteiro, o direito à licença de 90 dias pela adoção de uma criança com menos de um ano de idade.
A decisão foi tomada, por unanimidade de votos, em julgamento envolvendo um servidor do TRT da 15ª Região. Como o Conselho, por maioria de votos, deu caráter normativo à decisão, ela alcança todos os servidores da Justiça do Trabalho na mesma situação.
O CSJT reconheceu o direito com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e em dispositivos constitucionais que garantem a proteção à criança e ao adolescente. A Lei 8.112/90 (artigo 208), que rege o funcionalismo público, reconhece o direito apenas às mulheres. Foi com base nesta lei que o TRT havia negado administrativamente a licença. Como o servidor recorreu ao Pleno do TRT e seu direito foi reconhecido, o presidente do Regional recorreu ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
Embora não tenha reconhecido a legitimidade ao presidente do TRT para recorrer da decisão, o Conselho examinou a questão, por considerar que a matéria extrapolava o interesse pessoal do servidor e poderia vir a ser suscitada por outros servidores na mesma situação. Para o CSTJ, se o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a qualquer pessoa com mais de 21 anos, independentemente do sexo, o direito à adoção, é absolutamente normal que um servidor, ainda que não seja casado, opte por adotar uma criança.
“Aliás, conduta desta natureza, além de se encontrar em perfeita harmonia com o artigo 227 da Constituição - que prevê ser dever do Estado, da família e da sociedade assegurar com absoluta prioridade proteção à criança e ao adolescente-, é digna de louvor, principalmente se levarmos em consideração que vivemos num País que, embora em desenvolvimento, convive ainda com elevado número de crianças em total abandono e às margens da criminalidade”, defendeu o Conselho. Ainda segundo o CSTJ, a negativa da licença ao servidor público nesta condição implicaria ofensa ao princípio constitucional da isonomia, e também na consagração de tese que certamente não acompanhou a evolução da sociedade.
Antonio Carlos Mendes Thame é deputado federal (PSDB-SP), professor licenciado da ESALQ-USP e advogado (PUC-Campinas). Encaminhe sua sugestão ou questionamento para o e-mail: dep.mendesthame@camara.com.br

Fonte: http://www.portalviva.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4572%3Acsjt-reconhece-direito-a-licenca-por-adocao-a-servidor-que-e-pai-solteiro&catid=52%3Amendes-thame&Itemid=144

sábado, 26 de março de 2011

Kairos gente!

Foto: Eu e meninos para adoção.

Hoje quero falar a todos que esperaram por seu(s) filho(s), tentar ajudar a minimizar essa espera que parece ser interminável!
 Podemos, definir o tempo do agir humano como tempo Chronos e o tempo de agir de Deus como Kairos.
Sou uma pessoa que não sei fazer nada sem Deus, tudo que tenho devo a Ele, respeito a religião e crenças de todos, mas minha vida é regida assim.
Mas sei o quanto é difícil viver no Kairos, no tempo de Deus, pois temos muitos desejos e esperar não é fácil, com a adoção, eu provei do pior sentimento que talvez possa existir, a incapacidade! Pois eu não podia ter mais filhos, mas queria muito, e a minha espera não tinha hora para terminar, me falavam em cinco anos ou mais.
Minha frase era: A espera não pode matar a esperança!
 Foi penoso? Sim
Foi difícil? Sim
Foi desgastante? Sim
Foi demorado? Sim
Eu chorava? Sim
Eu pensei em desistir? Sim
 Mas valeu muito a pena e eu faria tudo outra vez!
Foi a maior prova da minha vida que o kairos é a melhor forma de ocorrer tudo no tempo certo!
Deus tinha um plano na minha vida e eu precisava esperar!
 Somos católicos, eu e meu marido e a oito anos fazemos parte de um voluntariado de evangelização de crianças nos finais de semana.
Tive a idéia desse post pois estava ouvindo a banda Rosa de Saron de rock cristão católico, andava muito angustiada com algumas definições em relação ao turno extra-classe dos meus filhos mais velhos, e me perguntava enquanto estava dirigindo, porque estava tão difícil conseguir aquilo, foi quando tocou essa música no meu rádio:

P.S.: Não preciso dizer que a resposta veio logo!

Música: O Sol da Meia Noite
Banda: Rosa de Saron
Composição: Guilherme de Sá

É estranho e difícil
Me dizer que está tudo bem?
Se há alguma coisa,
Então venha entender
O quanto só você
Pode dar um simples passo de cada vez

O Sol da meia-noite
Aqui existe você,
Pense, pare e veja que o amor resiste
Olhe, prova, sente, toca

É Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E perceba
Que só ele pode compreender o seu interior
E a suas dores afastar, o seu sonho realizar, a sua vida transformar
Basta que você entenda

Que é Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E peça que nessa noite Ele te toque e cure toda suas feridas
E vele o sono e espere acordar
Amanhã será um novo dia

Amanhã (Amanhã)...
Amanhã (Amanhã)! A domani, À demain, Amanhã, Mañana, Morgen, Tomorrow!

Que é Deus que te faz entender toda poesia
E torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama

E peça que nessa noite Ele te toque e cure toda suas feridas
E vele o sono e espere acordar
Amanhã será um novo dia

 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Biológico e adotivo, existe diferença sim!


Diferenças...


Eu prefiro dizer que existe sim diferença entre filho biológico e adotivo, como diz a frase:

"Um filho biológico, você ama porque é seu filho.
Um filho por adoção é seu filho porque você ama"

Essa frase resume tudo!

Meu filho biológico nunca me rejeitou, me amou desde o primeiro segundo.
Meus filhos adotivos, tive que conquistar o amor deles!

Esses dias minha filha mais velha disse que sentia ciumes de meu biológico!
E meu biológico disse que sentia ciúmes de minha filha mais nova!

Eu disse a ela, você acha que gosto mais dele, ela disse que sim. Eu disse filha, a diferença é que ensinei ele a vir me abraçar e conversar, você também pode fazer isso. Imagine tive que dizer a minha filha adotiva fazer o que o biológico faz desde que nasceu, procurar carinho.
Você precisa conquistar, lutar, procurar muito mais pelo amor do teu filho adotivo, apesar que eles chegam extremamente carentes, mas muitas vezes não sabem expressar isso corretamente.

Lembro de muitas vezes querer que minha filha mais nova adormecesse comigo, mas ela preferia a companhia dos irmãos, como não entende-la, os irmãos foram muito mais presentes na vida dela do que a mãe que a colocou no mundo.

Quantas vezes ofereci colo ao meu adotivo mais velho, e ele ficava constrangido, enquanto que meu biológico que é maior que ele pula no meu colo sempre que é possível.

Em resumo, a diferença no início(acho, estou no inicio), existe sim! Pois você precisa ensinar um novo amor para eles, algo que dura para sempre, talvez eles nunca foram apresentados a isso!

Por isso: Adotar é amar! Em toda amplitude que a palavra amor pode conter!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Nosso logotipo!


Pessoal, já temos um logo, olhem que legal!
Primeiro foi o blog, agora o logo, tudo isso para chegarmos no objetivo do grupo de apoio.
Assim está iniciando a nossa história!

Quero agradecer ao Maiquel que fez esse logo para nós...uma dedicação de coração!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Quatro colinhos por favor!






Acordei as 4h da manhã (eu acho) com o meu filho mais novo (bilógico) acendendo a luz e dizendo: mãe tive um pesadelo!
Claro que deixei ele pular para a minha cama, para confortá-lo! Um vicio adquirido desde que nasceu, pois dormiu conosco até os cinco anos de idade (o primeiro sempre tem privilégios).
Tentei dormir e as 5h minha filha mais nova gritou do berço: mãe, quero "tolinho". Meu marido a pegou e já levantou pois seria impossível quatro naquela cama(risos)!

Essa sempre foi a minha maior preocupação, dar conta de carinho para quatro crianças. Na primeira noite que passamos juntos isso já ficou evidente, no quarto do hotel juntamos todas as camas (quatro) e dormimos os seis, quatro agarrados em mim! Era quase impossível conseguir abraçar os quatro juntos, e todos queria a mim, mãe né, os adotivos com aquela sede de um carinho e o meu biológico lá tentando não perder espaço.
Lembro que dormi (?) chorando...de felicidade, de gratidão a Deus, e também de medo de não dar conta de suprir todo o carinho que precisavam e continuariam precisando!

Se me perguntarem a maior dificuldade que encontro com quatro filhos, é não ter quatro colinhos!
Ah, e ainda tem o meu marido né!
Participo de um fórum sobre a adoção e eles me ajudaram a fechar esse post com dois comentários que amei:


“...não tens 4 colinhos mas tem um coração que cabe os 5 bem aconchegados.”

“Tem um texto na Bíblia que Deus se compara a uma galinha que queria ajuntar seus pintos debaixo das asas (Evangelho de Lucas 13:34). Alguns estudiosos dizem que esse texto nos chama a atenção para um Deus que nos ama e nos alimenta, um "Deus de muitas tetas".Quando li seu texto, me lembrei logo disso. Você é imagem e semelhança DEle, portanto, tem muitas tetas:

Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?" (Lucas 13 : 34)”

quarta-feira, 2 de março de 2011

Somente para pessoas já habilitadas

Eu sou uma pessoa que não consigo ficar parada quando busco um sonho.
Com a adoção não foi diferente, enviei e-mail para muitas comarcas que encontrei os endereços no site do Quintal de Ana. Assim consegui achar meus amados filhos, quem sabe você não acha uma cegonha para entregar o seu(s)!

Se você tem interesse faça o mesmo:

www.quintaldeana.org.br/criancas.php


Acesse essas comunidades no orkut também, coloque seu perfil de crianças, é uma excelente fonte de informações sobre habilitados com perfil fora da preferência nacional.

HABILITADOS - CNA
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=111736860

ADOÇÃO - CADASTRO DE HABILITADOS
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=82915917

GVAA ADOÇÃO EXEMPLO DE AMOR
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=229210

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Perfil, amadureça essa ideia!



Quando preenchemos a ficha do perfil não tínhamos informação nenhuma a respeito.  Eu queria menina, meu marido me convenceu a deixar ambos os sexos, zero a três anos, branco e saudável. Depois com o tempo quando comecei a ler que o nosso perfil era o mais procurado, fiquei decepcionada. A maioria dos casais do Brasil querem menina, branca, saudável de abaixo de três anos., conforme a figura acima. (Fonte http://aureliogalvao.jor.br/blog/2009/07/adocao-pelo-direito-das-criancas-a-uma-familia/)
Com o tempo fui descobrindo:
·         Sexo: Menina é o mais procurado. Mas hoje como mãe de duas meninas e dois meninos, digo que não importa o sexo, e sim a personalidade, tem meninas espoletas e meninos muito carinhosos.
·         Idade: Crianças acima de sete anos são as que mais sobram nas listas. Sou voluntária com crianças de sete a dez anos, e isso me impulsionou a adotar os meus mais velhos, a partir dos sete é a idade que a criança começa a perder a pureza, a fantasia. Então com certeza nessa idade você ainda viverá momentos maravilhosos com seu filho antes da adolescência.
·         Irmãos: Nossa escolha era para até duas crianças. Adotamos três, e a segurança que nossos filhos chegaram por terem um ao outro fez muita diferença. Ela sabe que nunca estará sozinha, pois seu irmão está com ela, passando todos os medos e novidades. Todos nós temos medo do filho único, então porque não adotar dois de uma só vez?  Ao preencher a ficha pode-se optar pela idade do mais novo e do mais velho.
·         Raça: Quando preenchi a ficha, meu marido não queria escolher raça, mas eu não pensei em mim, mas sim no meu pai, tinha medo que ele rejeitasse a criança pela cor. Hoje meu pai tem um orgulho enorme de ter um neto negro, adora falar para todos que é neto dele! Outra coisa, minhas filhas no papel são pardas, mas a cor delas é exatamente igual a minha branca.
·         Doenças tratáveis: Existe uma opção chamada dessa forma. Colocando apenas saudável, você descarta muitas doenças que as vezes apenas precisam de acompanhamento, inclusive a AIDS, crianças recém nascidas portadoras de HIV tem grandes chances de serem curadas até 1 ano e 8 meses.

Para adotar o nosso trio tivemos que alterar o nosso perfil e hoje em dia somente com advogado, pense bem antes de preencher o seu então. E outra coisa, quando ligarem para você e disserem que tem uma criança com alguma das observações que você preencheu e você não se sentir segura, nada impede que você diga que no momento não. Aconteceu conosco de um dia antes de embarcarmos para conhecer nossos filhos,  nos ligarem do fórum dizendo que havia um recém-nascido portador de HIV, nós dissemos que não por estarmos de viagem marcada, e também nunca havíamos conversado sobre esse assunto e teríamos que decidir naquele exato momento da ligação.
Minha dica pense bem, amadureça essa ideia!